Dia 08/07 – Chegada à Grécia
Chegada ao Aeroporto de Atenas
Chegamos ao Aeroporto
Internacional de Atenas (Eleftherios Venizelos) por volta das 12h30min. O
aeroporto, inaugurado em 2001 visando atender aos turistas por ocasião das
Olimpíadas de 2004, é grande e bem estruturado. Saímos do avião e nos
encaminhamos para o setor de imigração. Foi emocionante ler as placas em
grego/inglês sinalizando os locais no aeroporto! Pode parecer besteira, mas de
certa forma aqueles caracteres já demonstravam que estávamos finalmente
realizando um sonho! A fila da imigração estava relativamente pequena, mas logo
que chegamos ela cresceu muito atrás de nós! A dica é apertar o passo logo que
sair do avião, pois havendo coincidência na chegada de voos internacionais a
fila será bem demorada. Passamos pela alfândega sem problemas e sem nenhuma
pergunta do funcionário.
Placas no Aeroporto Internacional de Atenas
A área de retirada de
bagagens é bem grande e logo identificamos a esteira que traria as malas do
nosso voo. Esse é um dos momentos mais tensos da viagem, pois sempre existe o
risco de a bagagem não chegar ou a mala chegar destruída ou violada. Tomamos o
cuidado de identificar a mala com etiquetas personalizadas e uma faixa colorida
que servia como trava. Também utilizamos cadeados que prendiam o zíper à alça
da mala. Mas sabemos que tudo isso não é suficiente para evitar alguma violação,
então o recurso final é orar até receber a mala! No nosso caso o medo era ainda
maior, pois despachamos as malas em São Paulo e só iríamos retirar em Atenas,
sendo que fizemos escala em Doha. Mas graças a Deus as nossas malas chegaram! É
importante conferir a integridade da bagagem ainda na sala de desembarque, pois
a maior parte das companhias aéreas não se responsabiliza por danos que não
forem notificados imediatamente. Não tivemos problemas com as malas e
finalmente saímos para o saguão do aeroporto.
Aluguel de
Carro
Como o nosso itinerário
envolvia diversas cidades do Peloponeso e da região central da Grécia, optamos
por alugar um carro diretamente no aeroporto para ser devolvido depois de 3
dias em Atenas. Antes da viagem pesquisamos bastante sobre a melhor forma de
aluguel de carros na Grécia e decidimos por reservar um veículo com antecedência
no site Rental Cars, que faz uma cotação de preços em todas as companhias e
oferece ótimos descontos. Optei por reservar o carro na Hertz, que é uma
empresa mais conhecida e cujos veículos ficam estacionados em frente ao
aeroporto. É possível encontrar preços melhores, mas normalmente em companhias
menos conhecidas e cujos estacionamentos ficam fora da área do aeroporto.
Paguei U$ 356,65 por 4 dias de aluguel de um Volkswagen Polo com ar
condicionado, câmbio manual e seguros básicos. Além disso, o site permite que
se contrate um reembolso de franquia em caso de danos. Assim, caso aconteça
algum dano ao veículo, você paga a franquia para a Empresa e o site Rental Cars
reembolsa o valor pago.
Localizamos rapidamente
o guichê da Hertz, mas tivemos que esperar alguns minutos pois havia poucos
funcionários atendendo. No balcão apresentei meus documentos (cartão de crédito,
passaporte e permissão internacional para dirigir) e o voucher da reserva do
site. Após alguns minutos o funcionário me passou a chave e a documentação do
carro e indicou o local onde deveríamos retirá-lo. Em relação à documentação,
optei por fazer a permissão internacional para dirigir, já que a carteira de
habilitação do Brasil não é válida na Grécia. Antes de tomar essa decisão pesquisei
muito e vi opiniões diversas sobre o assunto. Muitos já dirigiram na Grécia sem
o documento internacional e não tiveram problemas, mas normalmente não chegaram
a sr parados por policiais ou não se envolveram em acidentes. Na dúvida,
preferi emitir a carteira. Aqui no Distrito Federal a emissão é simples, pode
ser feita pela internet.
A taxa é absurda: R$ 200,00!! É mais caro do que emitir um passaporte! Depois do assalto de pagar a taxa e preencher o formulário no site, basta ir à agência
do Detran e retirar o documento.
Já com a chave do carro
em mãos, fomos rapidamente ao banheiro e trocamos de roupa, já que ainda estávamos
com as roupas que saímos de Brasília em 06/07! Finalmente descobri o motivo da
existência dos desodorantes 48 horas de proteção! Colocamos roupas mais leves
(shorts e camisetas), já que ainda enfrentaríamos um dia inteiro de viagem por
diversas cidades e estava muito quente. Chegamos ao estacionamento e tivemos
sorte que as nossas duas malas couberam exatamente no porta malas do Polo! Esse
é um detalhe importante, pois os carros “minis”, que costumam ser os mais
baratos para aluguel, não comportam 2 malas no bagageiro e não é uma boa ideia
viajar por muito tempo com malas no banco de trás, pois ficam muito expostas e
vulneráveis a furtos.
Saindo do Aeroporto no nosso carro alugado
Saída do
aeroporto rumo a Corinto Antiga
Deixamos o aeroporto
rumo ao nosso primeiro destino: a cidade de Corinto Antiga (Αρχαία Κόρινθος).
Antes da viagem, instalei o aplicativo Sygic Europa no iPhone e salvei todos os
nossos destinos e roteiros. O aplicativo não decepcionou, funcionou muito bem
em todos os lugares! Como o GPS gasta muita bateria, levei meu próprio
carregador veicular para manter o iPhone ligado durante todo o percurso. As
rodovias gregas são muito boas, novas e bem sinalizadas, mas essa qualidade tem
seu preço: pedágios! Do aeroporto até a cidade de Corinto Antiga são
aproximadamente 117km, cerca de 1h10min de viagem e 3 pedágios, cada um
custando em média 2 euros. No caminho, a rodovia (Attiki Odos/ Αττική Οδός)
passa por fora da cidade de Atenas e segue em direção à península do Peloponeso
beirando o litoral.
Mapa mostrando a região pela qual andamos (Fonte).
Ótimas estradas, bem sinalizadas (e cheias de pedágios!).
Canal de
Corinto
Um dos pontos mais
marcantes no trajeto é o famoso canal de Corinto, que possui 6,4 km e liga o
Mar Egeu ao Golfo de Corinto. O canal que existe hoje foi construído entre 1881
e 1893, mas desde o século 7 a.C. já havia a ideia de construir uma passagem no
lugar. Naquela época havia portos em cada lado do istmo de Corinto e foi
desenvolvido um sistema de travessia por terra de mercadorias e pequenas
embarcações chamado “Diolkos”, que consistia em uma estrada formada por seixos
e trilhos sob os quais os barcos eram puxados. Mas a tentativa que quase
funcionou foi a do Imperador Romano Nero, que no ano de 67 d.C. inaugurou
pessoalmente a obra de escavação do canal e chegou a avançar um bom trecho,
contudo, algum tempo depois o Imperador morreu e o projeto foi abortado. O
canal que existe hoje segue exatamente o mesmo trajeto daquele planejado pelo
Imperador Nero. Não chegamos a parar no canal de Corinto, apenas passamos por
cima dele pela rodovia, mas já foi suficiente para se ter uma visão geral do
lugar.
Idioma
Grego
Paramos para almoçar em
um restaurante estilo fast food (Goody’s) e fizemos nossa primeira refeição na
Grécia. Comemos duas macarronadas com refrigerantes (12,50 euros). Também foi a
primeira oportunidade para exercitar a língua grega! Desde que decidimos
planejar a viagem, comecei a estudar o idioma para pelo menos ter uma noção básica
do alfabeto, números, palavras básicas e diálogos simples. Encontrei um site muito bom que oferece cursos de Grego com apostilas, áudio e vídeo. Durante
meses ouvi as aulas no carro e acabei aprendendo um pouco o idioma. Acho
importante que os viajantes tenham uma certa familiaridade com os caracteres gregos,
pois isso ajuda na identificação de placas, cardápios, etc, principalmente para
quem pretende viajar de carro pelo interior do país ou por determinadas ilhas,
pois chegamos a passar por diversos locais em que as placas indicativas eram
escritas apenas em grego. Também buscamos aprender em grego os nomes das
cidades que visitaríamos, para nos familiarizarmos com as placas. Além disso,
os gregos gostam muito quando você pelo menos tenta se comunicar na língua
deles, pois mais do que ninguém eles sabem que o idioma não é nada fácil para
quem está acostumado com os caracteres ocidentais! Na verdade, alguns
caracteres gregos não são totalmente estranhos para nós, já que utilizamos
muitos deles quando estudamos matemática e física, como alfa (α),
beta (β), gama (γ), delta (Δ), etc. Também existem muitas palavras e prefixos
em português que têm origem no idioma grego, o que facilita o aprendizado. Pra
quem não quiser estudar muito, vale a pena aprender as palavras básicas, como:
Olá/tchau (Iásas/ Για σας)
Adeus (adio/ Ανδιο)
Obrigado (efharistó/ ευχαριστώ)
De nada/por favor
(parakaló/παρακαλώ)
Com licença/me desculpe
(signomi/ Συγγνώμη)
Bom dia (Kaliméra/Kαλημέρα)
Boa tarde/Boa noite
(Kalispéra/Kαλησπέρα)
Boa noite – despedida
(Kalovradi/Καλὸ βραδι)
A conta, por favor – (to
logariasmo, parakalo/Το λογαριασμό
παρακαλώ)
Eu e a Ana Paula “esbanjamos”
o idioma e tentávamos falar sempre que possível. Pedíamos a conta nos
restaurantes, agradecíamos e nos despedíamos em grego! Sempre que falávamos os
gregos riam e gostavam muito de ouvir um estrangeiro falando a língua deles! Em
alguns lugares chegaram a dizer que nossa pronúncia era parecida com a deles,
talvez porque o português não tem um sotaque forte, o que facilita na hora de
falar o grego (ou talvez só quisessem nos agradar mesmo!).
Parada na estrada para almoçar.
Primeira refeição na Grécia.
Μακαρόνια Μπολονέζ
Corinto
Antiga
A antiga cidade de
Corinto (Αρχαία Κόρινθος) fica a poucos quilômetros da Corinto moderna (Κόρινθος).
É importante saber diferenciar as duas, pois um viajante desavisado pode ir
parar em Corinto, achando que se trata da Corinto antiga, que fica do outro
lado da rodovia. Chegamos à cidade e estacionamos próximo ao centro. Caminhamos
até o sítio arqueológico da cidade, uma grande área cercada no centro de
Corinto, onde estão as ruínas do que um dia foi o fórum da cidade, desde os
tempos gregos antigos e posteriormente no período romano.
Templo de Apolo em Corinto Antiga.
Templo de Apolo em Corinto Antiga.
O ingresso do sítio
arqueológico custa 6 euros por pessoa e inclui a entrada em um pequeno museu
que existe no local e que abriga alguns dos objetos encontrados na região. A
visita ao museu é bem rápida, mas interessante, além de servir como descanso em
um dia ensolarado. Depois do museu fomos andar pelas ruínas e conhecer o Templo
de Apolo, o monumento mais famoso e bem conservado do lugar. O templo foi
construído por volta de 540 a.C. e é o edifício remanescente mais antigo da
cidade. Caminhamos pelas ruínas onde antes havia templos, tribunais, fontes,
teatros, etc, e apesar de poucos edifícios ainda permanecerem de pé, a
grandiosidade do lugar impressiona. E é impossível visitar a cidade e não se
lembrar do Apóstolo Paulo, que morou 1 ano e meio na cidade e trabalhou como
construtor de tendas, além de pregar o Evangelho para os seus moradores.
Museu de Corinto Antiga.
Museu de Corinto Antiga.
Museu de Corinto Antiga.
Templo de Apolo e Golfo de Corinto ao fundo.
Ruínas do Forum no centro de Corinto Antiga.
Do sítio arqueológico é
possível enxergar um monte que abriga a cidade de Acrocorinto. Infelizmente nós
não tivemos tempo de subir para visitar o local, mas é um passeio tentador,
pois o topo do monte é habitado há séculos e abriga muitas ruínas de vários períodos
históricos. Em Acrocorinto ficava o Templo de Afrodite (deusa do amor), um
centro de prostituição religiosa, e dizia-se na antiguidade que 1000
prostitutas atuavam no local.
Apontando para Acrocorinto.
Templo de Apolo e Acrocorinto ao fundo.
Saímos da cidade
apressados, pois nossa ideia era, ainda no mesmo dia, visitar a cidade antiga
de Epidauro e depois ir para Nafplio, onde passaríamos a noite. O passeio na
Corinto Antiga foi rápido, mas muito interessante. Concluímos que é um passeio
imperdível, não só pelas ruínas do lugar, mas por toda a história cristã e
secular que envolve a cidade.
Rumo a
Epidauro
Seguimos na estrada rumo
a Epidauro (Ἐπίδαυρος), que fica cerca de 70km ao sul, na região conhecida como
Argólida. Apesar de o GPS indicar como opção de caminho mais curto a estrada
que beirava o litoral, preferimos seguir pelo interior, pela estrada que
passava perto de Micenas e Nafplio. Isso porque li alguns relatos de viajantes
dizendo que a estrada do interior é mais rápida, apesar de um pouco mais longa,
pois a do litoral tem muitas curvas e montanhas. E realmente chegamos bem rápido
a Epidauro, não sem antes passar por um pedágio (2,50 euros). Saímos de Corinto
17h10min e chegamos a Epidauro às 18h20min. Um detalhe importante é que hoje em
dia existem 3 cidades conhecidas como Epidauro: Nea Epidavros, Palea Epidavros
e Epidavros, sendo que é nesta última que ficam as ruínas arqueológicas mais
famosas. Na dúvida vale a pena fixar bem no mapa a localização do teatro!
Teatro de Epidauro.
Chegamos ao sítio
arqueológico bem no final do dia, mas uma das vantagens de visitar a Grécia no
verão é que só anoitece por volta de 21h00! Então é possível aproveitar muito
bem o dia e os pontos turísticos normalmente fecham mais tarde nesse período do
ano. A entrada em Epidauro custou 6 euros por pessoa e inclui a visita ao
teatro, a um museu e às ruínas da cidade (templo de esculápio, stadium, etc).
Teatro de Epidauro.
Nós já esperávamos um ótimo
passeio pelas fotos que havíamos visto, mas o teatro conseguiu superar nossas
expectativas. O lugar é incrível! É impressionante que um teatro construído em
330 a.C. possa estar tão bem conservado! A capacidade era de mais de 13 mil
espectadores, bem grande até para os dias de hoje, e a acústica é uma atração à
parte. Todos os visitantes gostam de testar esse aspecto do teatro, pois até
hoje é possível testemunhar que lá da última fileira no alto do teatro o
espectador consegue ouvir o que as pessoas falam lá do palco. Por fim, a visão que
se tem lá do alto do teatro é de tirar o fôlego, são vales e montanhas cobertas
de Oliveiras por todo o lado. Realmente a visita a Epidauro é imperdível e
obrigatória para quem visita a Grécia! Vale a pena sair de Atenas em um dia só
pra conhecer o lugar!
Depois do teatro
passeamos pelo restante do sítio arqueológico. Pulamos o museu por falta de
tempo, mas conseguimos caminhar por toda a área da antiga cidade. São pouquíssimas
ruínas ainda em pé, mas é interessante ver que está sendo realizado um trabalho
intenso de restauração do local. Por todos os lados é possível ver máquinas e
equipamentos de arqueólogos e trabalhadores com a missão de reerguer algumas
das ruínas. Com certeza daqui a alguns anos esta área ficará ainda melhor de se
visitar.
Uma das milhares de oliveiras que encontramos pela Grécia!
Ruínas do Templo de Esculápio em Epidauro.
Estádio (dá pra ver as obras de restauração à direita).
Durante a caminhada começamos
a sentir os efeitos da maratona até ali. Afinal de contas, nós não havíamos
parado desde a saída de Brasília no dia 06/07 e já era o final do dia 08/07, ou
seja, mais de 48 horas de atividades. Isso sem contar que a Grécia estava com 6
horas a mais que o Brasil, o que certamente bagunçou nosso fuso horário! Estávamos
bem cansados e fomos embora para Nafplio.
Chegada à
Nafplio
A cidade de Nafplio (Ναύπλιο), também conhecida por Nauplio ou Nauplia, fica próxima do sítio arqueológico de Epidauro, cerca de 30 km, então chegamos
rapidamente àquela cidade. Para dormir em Nafplio, escolhemos um hotel simples,
bem localizado e com boas avaliações pelo Booking.com, a Pensão Omorfi Poli (όμορφη
πολύ). O hotel ficava no centro histórico de Nafplio, região próxima ao mar em
que não é permitida a circulação de carros, então tivemos que deixar nosso
carro em um amplo estacionamento que fica na orla e caminhamos poucos metros até
o hotel. Chegando lá fomos muito bem recepcionados pela equipe, que nos
conduziu até o quarto, bem amplo e confortável. O quarto tinha uma cama de
casal e era tão grande que tinha um mezanino com uma cama de solteiro. Além
disso, havia uma pequena varanda voltada para a rua do belo centro da cidade. O
único ponto negativo era o tamanho do banheiro, especialmente do box do
chuveiro, mas depois fomos descobrir que quase todos os hotéis em que ficamos
tinham o mesmo problema! Mas nada que comprometa a estadia no lugar.
Quarto da Pensão Omorfi Poli, onde ficamos hospedados.
Fachada da Pensão Omorfi Poli.
Caminhada pelas ruas do centro histórico de Nafplio.
Após um banho renovador
das nossas forças, descemos para o restaurante que funciona no térreo do hotel.
O gerente já havia nos informado que montaria um telão ao lado para transmitir
o jogo Brasil x Alemanha, uma das semifinais da copa do mundo. E lá fomos nós
assistir à fatídica partida, com camisa do Brasil e tudo mais! Nem preciso
detalhar a tragédia que foi o jogo! Os gregos em sua maioria estavam torcendo
pelo Brasil, pois odeiam alemães, mas demos o azar de ter no restaurante um
alemão que vibrava a cada gol. No primeiro tempo fomos ficando desesperados e já
nos preparamos para fugir durante o intervalo! Quando o juiz apitou o fim do
primeiro tempo pagamos a conta (sanduíches e batatas por 15 euros) e saímos
rapidamente do lugar! Fomos caminhar desolados pelas ruas do centro e o pior é
que em todos os bares e restaurantes havia televisores e telões transmitindo o
jogo e de vez em quando alguém me via com a camisa do Brasil e lamentava.
Alegria antes do início da partida!
Torcida alemã só comemorando!
Fuga estratégica no intervalo do primeiro tempo!
Caminhamos até uma
famosa sorveteria italiana (Antica Gelateria di Roma) e fomos muito bem
recebidos pelo dono, um italiano típico, que ficou falando dos sorvetes e
lamentando pelo jogo quando me viu com a camisa amarela. Os sorvetes realmente
eram ótimos, lugar muito bem recomendado e não muito caro
(9 euros – 2 sorvetes). No caminho de volta ao hotel íamos acompanhando o
resultado do jogo e imaginando como as coisas estavam no Brasil. Fomos dormir
agitados pela correria dos últimos dias e pelo resultado triste do jogo que
tirou o Brasil da copa. A camisa da seleção brasileira foi para o fundo da mala e só voltou a ver a luz do dia algumas semanas depois! E assim encerramos nosso primeiro dia na Grécia!
Caminhada por Nafplio após a derrota da seleção...
Ruas do centro histórico de Nafplio.
O roteiro da nossa viagem completa pode ser visto nesse post.
Para nos seguir no Instagram: @anamais3
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